sexta-feira, 27 de maio de 2011

Dia da Mata Atlântica

Muito o que comemorar, muito o que melhorar.

Foto: Haroldo Palo Jr.

Atlântica – o nome deriva do Oceano Atlântico, o mar que banha as praias brasileiras. Muito apropriado, uma vez que, mais que uma floresta do sudeste, esta Mata é uma floresta de litoral.

 

Geralmente eclipsada pela vizinha famosa, a Floresta Amazônica, a Mata Atlântica representa uma das maiores biodiversidades do mundo. Mais de 6 mil espécies de plantas e pelo menos 500 vertebrados são endêmicos, incluindo o mico-leão-dourado. Só na Mata Atlântica, encontra-se mais biodiversidade que em toda a América do Norte.

A floresta costumava ocupar 15% do território brasileiro, indo do Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte. Atualmente, menos de 8% da floresta original continua de pé, estes pedaços de floresta são altamente fragmentados. As serras do Mar e da Mantiqueira, em São Paulo, representam os dois principais focos de conservação.

Não é para menos: é em território atlântico que vive quase 70% da população brasileira, e cidades como o Rio de Janeiro e São Paulo ocupam áreas antes preenchidas por mata. No nordeste brasileiro, a Mata Atlântica desapareceu completamente – agravando as condições sociais e climáticas da região.

Até 1500, diversas tribos indígenas habitavam a mata de maneira sustentável. O desmatamento começou logo quando desembarcaram os portugueses, que logo descobriram o pau-brasil e o pigmento vermelho que era extraído de sua madeira. A árvore que deu nome ao nosso país está agora em vias de extinção.

O solo extremamente fértil dessa floresta vem sendo utilizado em grandes plantações, principalmente de café, açúcar e cana. Mas, uma vez derrubada a mata, o solo não aguenta mais de uma ou duas gerações de monocultura antes de perder a fertilidade, obrigando o agricultor a derrubar ainda mais árvores. Este tipo de exploração desenfreada tem os dias contados: seja por excesso de ambientalistas, seja por falta de árvores.

Algo em torno de 23.800 km² da mata está sob proteção legal. Ainda há esperança para ela, graças ao trabalho sério de diversas instituições. Como alguns dos fragmentos de mata são muito pequenos para conseguir sustentar uma população de animais, os corredores de conservação – que ligam estes trechos entre si – tem apresentado importância vital.


fonte: IG

Verão de um jeito, inverno de outro

Os animais que mudam de cor sazonalmente


O camaleão fica com toda a atenção, mas não é o único animal capaz de mudar de cor.
Em poucos lugares é mais difícil se esconder de um predador do que no extremo norte do planeta. Por um lado, um animal completamente branco é visível durante a primavera, quando aparece a vegetação de tundra. Por outro, a pelagem cor de terra é extremamente fácil de identificar na neve.
Assim, alguns animais desenvolveram mecanismos extremamente engenhosos para se esconder: eles mudam de cor de acordo com a época do ano. 
 
Foto: Walter Siegmund

A Lebre-Americana
 
Também chamada de lebre de variação e lebre-do-sapato-de-neve, habita o norte do Canadá. Ela tem as patas desproporcionalmente grandes, para impedir que afunde na neve, e cobertas de pelos, para não congelar. 

 Foto: James Lindsey

 O Arminho

Um carnívoro pequeno, mas corajoso – coelhos maiores que ele fazem parte da sua dieta. Seu nome vem de Armênia, país onde se pensava que a espécie havia surgido. Já foi considerado um símbolo de má sorte da Irlanda. 

Fotos: Marek Œlusarczyk E Òmar Runolfsson

O Lagópode-Branco
 
Seu nome vem do grego, significando “pés de lebre”, o que faz referência às suas patas com penas, uma característica incomum entre as aves. Esta ave também é surpreendentemente tranquila quando um humano tenta se aproximar, provavelmente por ter poucos predadores.

 Fotos: Per Harald Olsen e Ansgar Walk


A Raposa-do-Ártico
 
O nome finlandês da aurora boreal, revontulet, significa “fogo de raposa” – referindo-se à Raposa-do-Ártico. Acredita-se que há uma delas correndo tão ao norte que a ponta de seu rabo corta o céu, criando faíscas: a aurora boreal, talvez o mais belo espetáculo do céu.



fonte: IG

quarta-feira, 18 de maio de 2011

EUTROFIZAÇÃO ??? NO GARGALHEIRAS??? NÃOOOOOOOOOOOOOOO!!!!!!!!!


Diante da grande expectativa da sangria (ou transbordamento) do Açude Marechal Dutra "o Gargalheiras", faço a seguinte indagação: é pra festejar? Lamentar? Procurar resolver os problemas de abastecimento de água? Verificar se a potabilidade existe? Embora muitos não saibam e nem procuram saber, tem-se hoje um índice muito grande de poluição neste reservatório, que tanto tem sustentado a vida de duas cidades, socorrendo-as em tempos mais secos. Essa problemática pode ser verificada através da cor da sua água, do cheiro, do sabor e de vários outros fatores que nem sempre é visto ou sentido pelos seres humanos, mas que tanto os animais quanto as plantas sentem. Quando temos grande concentração de nutrientes na água e, a partir desse fato temos um aumento excessivo das microalgas em virtude do consumo desses nutrientes, a esse fenômeno denominamos eutrofização, ou seja, isso se dá pelos resíduos produzidos a partir das atividades humanas (efluentes domésticos, industriais e agrícolas). Que pela sua riqueza em matéria orgânica predispõe a proliferação dos agentes causadores da eutrofização. Só um aviso! É bom a população começar a cobrar dos órgãos competentes! Porque se não, qualquer dia desses estaremos sem um pingo de água potável para nossas atividades.

Quatro alternativas sustentáveis para o asfalto nas cidades.

1ª Alternativa...

                   

Ecopavimento, asfalto-borracha, "noxer" e asfalto permeável são alternativas para melhorar a qualidade da pavimentação e asfalto nos centros urbanos. Listamos abaixo quatro tecnologias que, além de serem infraestruturas fundamentais para o fluxo do trânsito nas cidades, garantem soluções ambientais e sociais, como drenagem da água da chuva e diminuição de ruído dos carros.

Ecopavimento

O ecopavimento é uma tecnologia que traz permeabilidade ao asfalto. Para evitar enchentes, que ocorrem pela falta de permeabilidade do asfalto (de 10% a 15% do solo é permeável nos asfaltos tradicionais) para receber as águas das chuvas, o ecopavimento "drena até 90% da água", de acordo com o diretor da Ecotelhado, Paulo Renato Guimarães.
A tecnologia não substitui os asfaltos em estradas ou pistas de maior velocidade, sendo utilizada em acostamentos, calçadas, trilhas, estacionamentos, pavimento interno de condomínios ou empresas.
Segundo a empresa produtora, a Ecotelhado, o processo que retém também parte do calor urbano passa primeiro pelo nivelamento do solo e depois se inicia a instalação das grelhas alveolares, que são feitas de plásticos reciclados. Essas grelhas deixam a drenagem homogênea em época das chuvas, extinguindo a formação de sulcos, poças e barro nas vias.
A cobertura final do ecopavimento pode ser brita, areia, grama ou brita de borracha feita com pneus reciclados.

fonte: Portal Eco D

2ª Alternativa...


Noxer

O óxido de titânio noxer é capaz de absorver fumaça dos tubos de descargas dos automóveis. Auxiliado pela luz do sol, o noxer trabalha como um fotocatalizador para reter os óxidos de nitrogênio, tão nocivos aos seres humanos.
Através dessa característica é que, primeiramente em Osaka, no Japão, em 1997, blocos de noxer começaram a pavimentar as cidades. Depois da experiência japonesa, Londres, Paris, Milão e Madri já experimentaram a tecnologia.
Como você viu aqui no EcoD, os cientistas apontaram que o noxer pode absorver até 90% das impurezas dos automóveis em dias de sol forte. Em dias nublados, esse percentual cai para 70%.
O funcionamento dos blocos de noxer se dá pela aplicação dele sobre o asfalto tradicional. Após chuvas ou lavagens, os gases captados pelo noxer vão para o esgoto e não sobem para a atmosfera, evitando a intensificação do efeito estufa.

fonte: Portal Eco D

3ª Alternativa...


Asfalto-borracha

No final do mês de abril, o deputado estadual Eures Ribeiro (PV) propôs que a Bahia utilizasse uma composição asfáltica desenvolvida com pneus descartados nas obras de recapeamento das rodovias baianas. O deputado levantou a questão de que, no Brasil, são descartados mais de 40 milhões de pneus e que 20% do pó da borracha deles poderiam ajudar na permeabilização e durabilidade do asfalto no estado.
De fato, o asfalto de borracha já é utilizado em alguns estados brasileiros como no Rio de Janeiro e em São Paulo, e segundo pesquisa da UnB( Universidade de Brasília), o processo é eficaz.
A cobertura é 16 vezes mais resistente do que a usada tradicionalmente porque a borracha é mais elástica e demora mais a entrar no processo de fadiga. Ela também é mais segura, e sua permeabilidade a água (a borracha cria mais poros no asfalto) evita a aquaplanagem e acidentes com veículos.
Além disso, os pesquisadores afirmaram que o asfalto borracha tende a ajudar na destinação dos pneus que não podem ser mais reutilizados. Apesar dos benefícios, o sistema ainda é caro, custa R$ 130 mil contra R$ 90 mil dos pavimentos tradicionais.

fonte: Portal Eco D

4ª Alternativa...


Asfalto permeável (CPA)

Pesquisadores da USP lançaram uma alternativa para a utilização de um asfalto mais "verde". Eles implementaram uma camada porosa de asfalto (CPA) em parte de um estacionamento da instituição para testar a capacidade do projeto em ser utilizado nas cidades.
Assim como o ecopavimento, o trabalho dos pesquisadores desenvolveu um asfalto em camadas. A parte superficial é composta de pedras ligadas ao asfalto.
Mais internamente, aparece uma camada grossa com pedras grandes, que abrem espaços de 25% na camada, para que a água, vazada das pequenas pedras, fique armazenada. Após algumas horas, a água da chuva é sugada por um sistema de drenagem e vai para as galerias pluviais. O problema desse sistema é que ainda custa cerca de 25% a mais do que o asfalto tradicional.

fonte: Portal Eco D

terça-feira, 17 de maio de 2011

O que as marcas nas unhas dizem sobre sua saúde?

Coração, pulmão, fígado: olhar as mãos é praticamente um check-up
(foto meramente ilustrativa)

Doenças se manifestam da raiz do cabelo à ponta dos pés, mas as unhas são particularmente boas para delatar alterações na saúde. Isso acontece porque produzir unhas saudáveis é uma tarefa complexa e delicada. Se faltar algum zinco, ferro, cobre, água, entre outros, a matriz ungueal, responsável pelo seu crescimento, entrega um trabalho malfeito. Isso sem falar em agentes externos: unhas amareladas, por exemplo, podem ser sinal de fungos que aproveitaram uma imunidade baixa. Por isso, dermatologistas recomendam o auto exame das unhas. se não estiver rosa e com a lúnula (a popular "meia lua") bem  branquinha, não precisa roê-las, mas marque uma consulta.

NA PONTA DOS DEDOS.
Saiba como as unhas são alteradas por algumas doenças.

1) Amareladas:
No caso de fumantes, o amarelo vem da impregnação da nicotina liberada principalmente sobre as unhas dos dedos médio e indicador. Além disso, baixa imunidade atrai fungos, como a cândida, que também pode deixar as unhas amareladas.

2) Azuladas:
Enfisema, bronquite, asma e outras doenças pulmonares dificultam a tarefa de distribuir o oxigênio para o corpo. quando isso acontece, o sangue chega a alguns órgãos e tecidos já desoxigenados, ou seja, mais azulado, o que se reflete nos vasos sanguíneos das unhas.

3) Vermelhas:
Causadas por problemas de circulação ou endocardite bacteriana. Neste caso, o endocárdio (membrana que reveste o coração) é invadido por bactérias que se multiplicam e migram para outras partes do corpo, como as unhas.

4) Manchas brancas:
É sinal de deficiência alimentar, que além disso provoca unhas secas, deformadas e quebradiças.

5) Esbranquiçadas:
Típicas de quem sofre de doenças do fígado, como cirrose. Com a queda da taxa de albumina, substância proteica fabricada no fígado e liberada no sangue, a lúnula cresce, dando à unha um aspecto opaco.



fonte: Super maio 2011
texto: André Bernado

terça-feira, 3 de maio de 2011

Dia 03/05: Dia do Pau-Brasil, nossa árvore nacional.

Alvo de muita exploração no passado, hoje em dia ela é preservada

 
Jardim Botânico, São Paulo

Hoje é dia da árvore que originou o nome do nosso país: o pau-brasil. Pertencente à espécie Caesalpinia echinata lam (espinhos) essa é uma árvore leguminosa, nativa da Mata Atlântica do Brasil e que é considerada um ícone e uma herança da nossa época colonial.

Alcançando até 15 metros de altura, seu tronco é reto, com casca da cor cinza-escuro e coberto de acúleos (espécie de pelo enrijecido para proteger a superfície da planta, sobretudo o caule). Suas folhas são bipenadas (como se fossem penas), de coloração verde brilhante. As flores possuem quatro pétalas amarelas e uma menor vermelha, todas muito aromáticas. A floração ocorre do final do mês de setembro até meados de outubro. Os frutos, que são bastante apetitosos para os pássaros, são cobertos por longos e afiados espinhos que os protegem desses animais. 

Sua maturação ocorre entre os meses de novembro e janeiro e neles há de uma a cinco sementes de cor marrom.
Segundo alguns historiadores, o pau-brasil foi a primeira atividade econômica dos colonos portugueses quando recém chegaram à Terra de Santa Cruz (nome dado ao Brasil logo após seu descobrimento), no século XVI. A árvore possui uma essência corante em sua madeira que servia como tintura em manufaturas de tecidos de alto luxo da corte portuguesa. 

De coloração avermelhada, essa resina era utilizada pela indústria têxtil europeia como uma alternativa aos corantes de origem terrosa, dando assim aos tecidos uma cor de qualidade superior. Antes disso, Portugal adquiria esta mesma substância, com os mesmos fins, de uma árvore asiática cujo nome era Brazil. Por ela ser bastante escassa, os portugueses se encantaram com a abundância do pau-brasil e, em poucos anos, o tornaram alvo de muita exploração, lucro, comércio e contrabando. 

 Flôr do Pau-Brasil

Utilizado na época também pela marcenaria (até os dias de hoje, em confecção de arcos para violino e móveis finos) e pelos índios (na produção de seus arcos e flechas e na pintura de enfeites), criou-se uma demanda enorme desta árvore no mercado, resultando em uma rápida e devastadora "caça" ao pau-brasil nas matas brasileiras. 

Em pouco menos de um século, já não havia mais árvores suficientes para suprir a demanda, e a atividade econômica foi deixada de lado. 

O fim da caça ao pau-brasil não livrou a espécie do perigo de extinção. As atividades econômicas subsequentes, como o cultivo da cana-de-açúcar e do café, além do crescimento populacional, estiveram aliadas ao desmatamento da faixa litorânea, o que restringiu drasticamente o habitat natural desta espécie. 

Para que esta árvore, tão importante para a nossa história, não se torne desconhecida, o Jardim Botânico de São Paulo implantou, em 1979, um “bosque de pau-brasil”, na intenção de preservá-lo para que mais brasileiros conheçam esta espécie. Porém, é no município de Pernambucano, São Lourenço da Mata, que existe a maior reserva nativa da espécie. Denominada Tapacurá, ela possui aproximadamente 100 mil pés de pau-brasil.

Por ser considerada incorruptível – já que não apodrece e nem pode ser atacada por inseto -, atualmente, a madeira do pau-brasil pode ser, talvez, a mais valiosa do mundo. Para lembrar a sua importância, em 1924, Oswald de Andrade fez um manifesto sobre a nova poesia brasileira, intitulado "Manifesto da Poesia Pau-Brasil".